As formigas e as abelhas são bem mais inteligentes que nós. Aliás, eu acho que o único animal que vive de tal forma a deixar os semelhantes morrerem de fome é o homem. Esse ser brilhante e evoluído que somos.
Parece que é natural que muita gente não tenha o que comer, ou onde morar, ou a mínima condição de viver, é gente de mais no mundo, não há recurso pra todo mundo. Certo? Errado, e muito.
Outro dia eu fiquei deslumbrado pensando nos oitocentos bilhões que o governo dos Estados Unidos ia dar para os bancos que estão falindo. Eu fiz assim umas contas, bem por alto, só pra ter alguma idéia da dimensão da coisa, dava pra dar uns cento e trinta dólares para cada ser humano na terra.
E então, a miséria é natural?
Mas nós, os evoluídos seres humanos, temos a democracia, ah, a democracia.
Vamos nos voltar para o Brasil. Ontem foi dia de eleições para prefeito, nada mais denunciador do nosso egoísmo burro do que isso. Das dentaduras a algum benefício para a família, as pessoas de todas as classes sociais votam pensando no seu bem imediato e individual.
É engraçado que ao debater sobre os problemas das cidades, ninguém sequer cita o da miséria, ninguém é capaz de resolver, ninguém tenta resolver, ninguém tem vontade.
Aqui em Teresina, chegaremos aos 24 anos sob a tutela de um mesmo grupo político, mas é justo, foi a decisão da maioria. E então que se conservem as coisas como estão, afinal, está tudo bem, não está? A situação é boa, pra quê mudar?
Maioria burra, e a minoria também. O centro e a esquerda, se é que existe esquerda, são burros, e a direita, essa não resta dúvidas que existe, é a burra-mor.
Democracia no Brasil, não passa de tropas de burros contando quem tem mais cabeças, a tropa maior prevalece.
Mas nós temos urnas eletrônicas que nos dão o resultado em poucas horas, que orgulho... bem que a vovó me disse que notícia ruim chega voando.
Vou continuar zelando pelo meu mundinho, e cada um zela pelo seu, e "Os Outros Que Se Danem Futebol Clube".
E no final a gente pode celebrar o horror de tudo isso com festa, velório e caixão...
P.s.: Os burros, que são animais que vivem sem matar ninguém, me perdoem por emprestar o seu nome aos seres humanos.
Parece que é natural que muita gente não tenha o que comer, ou onde morar, ou a mínima condição de viver, é gente de mais no mundo, não há recurso pra todo mundo. Certo? Errado, e muito.
Outro dia eu fiquei deslumbrado pensando nos oitocentos bilhões que o governo dos Estados Unidos ia dar para os bancos que estão falindo. Eu fiz assim umas contas, bem por alto, só pra ter alguma idéia da dimensão da coisa, dava pra dar uns cento e trinta dólares para cada ser humano na terra.
E então, a miséria é natural?
Mas nós, os evoluídos seres humanos, temos a democracia, ah, a democracia.
Vamos nos voltar para o Brasil. Ontem foi dia de eleições para prefeito, nada mais denunciador do nosso egoísmo burro do que isso. Das dentaduras a algum benefício para a família, as pessoas de todas as classes sociais votam pensando no seu bem imediato e individual.
É engraçado que ao debater sobre os problemas das cidades, ninguém sequer cita o da miséria, ninguém é capaz de resolver, ninguém tenta resolver, ninguém tem vontade.
Aqui em Teresina, chegaremos aos 24 anos sob a tutela de um mesmo grupo político, mas é justo, foi a decisão da maioria. E então que se conservem as coisas como estão, afinal, está tudo bem, não está? A situação é boa, pra quê mudar?
Maioria burra, e a minoria também. O centro e a esquerda, se é que existe esquerda, são burros, e a direita, essa não resta dúvidas que existe, é a burra-mor.
Democracia no Brasil, não passa de tropas de burros contando quem tem mais cabeças, a tropa maior prevalece.
Mas nós temos urnas eletrônicas que nos dão o resultado em poucas horas, que orgulho... bem que a vovó me disse que notícia ruim chega voando.
Vou continuar zelando pelo meu mundinho, e cada um zela pelo seu, e "Os Outros Que Se Danem Futebol Clube".
E no final a gente pode celebrar o horror de tudo isso com festa, velório e caixão...
P.s.: Os burros, que são animais que vivem sem matar ninguém, me perdoem por emprestar o seu nome aos seres humanos.
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